De acordo com o relatório, as despesas correntes estaduais cresceram apenas 2%, enquanto a média estadual no País foi de 11%

De acordo com o relatório, as despesas correntes estaduais cresceram apenas 2%, enquanto a média estadual no País foi de 11%

Foto: Secom/ Governo de Pernambuco / FONTE: CBN RECIFE

Um relatório publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) apontou que Pernambuco é o estado do Nordeste com a maior redução de gastos de custeio da máquina pública, levando em consideração de janeiro a agosto de 2023 comparado ao mesmo período de 2022. 

De acordo com o relatório, as despesas correntes estaduais cresceram apenas 2%, enquanto a média estadual no País foi de 11%. No Brasil, considerando os 27 entes subnacionais, Pernambuco ocupa a 4º posição, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. O incremento de despesas no Estado (2%) ficou abaixo da inflação (IPCA) do período, próximo a 5%. 

Segundo a governadora Raquel Lyra, os dados apresentados no relatório do Tesouro Nacional confirmam o trabalho de gestão do gasto público empreendido desde janeiro pelo governo estadual. 

“O resultado confirma a eficácia do nosso Plano de Qualidade do Gasto, que foi uma medida que tomamos ainda na primeira semana de governo, lá em janeiro, e que se realiza não como uma medida que se justifica por si própria, mas porque precisamos arrumar a casa e as contas estaduais garantindo que os recursos pagos pelos impostos se transformem em melhorias para a população. Chegando mais perto do fim do ano, é possível vislumbrar que Pernambuco está cumprindo com essa mudança, nos permitindo a realizar nosso plano de governo com muita gestão e zelo com os recursos públicos”, afirmou. 

O acompanhamento do Plano de Qualidade dos Gastos Públicos em Pernambuco aponta que as maiores economias ocorreram nas seguintes despesas: 

Serviços de consultoria: economia de R$ 31,6 milhões; 

Aquisição de combustíveis e lubrificantes: economia de R$ 20,4 milhões; 

Diárias, hospedagens e passagens: economia de R$ 5,1 milhões. 

Ao todo, considerando as despesas de custeio não obrigatórias, houve economia de R$ 420 milhões no período. 

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