Roberto Campos Neto, presidente do BC, ainda acredita que a pressão inflacionária deve atingir seu pico entre abril e maio deste ano.
FONTE: CONTÁBEIS
Pixabay
A inflação deve continuar pesando no bolso dos brasileiros, pelo menos durante o primeiro semestre de 2022. Para o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a tendência da inflação ainda está crescente.
Em palestra sobre o cenário econômico do país no Canal Agro+ nesta segunda-feira (21), o presidente destacou a trajetória crescente e afirmou que o encarecimento da energia elétrica contribui para uma inflação acima da média de outros países.
Em outra ocasião, Campos Neto já havia afirmado que o pico inflacionário deve ser sentido entre abril e maio de 2022, então a população ainda deve se preparar para novos desafios antes que esta situação melhore.
De acordo com o representante, o BC está à frente da situação e mais adiantado que autoridades monetárias de outros lugares, que ainda devem enfrentar situação similar e apertarão os juros de forma mais intensa.
Mesmo com o cenário atual, Campos Neto espera uma revisão acima das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. “Eu acho que, com os números recentes que a gente tem, o crescimento de 2022, para esses analistas que estão perto de 0% de crescimento, eu acho que vamos começar a ver uma revisão para cima”, explicou.
Publicado porIZABELLA MIRANDA
Jornalista