O ICEI por setor mostra resultados divergentes também nas regiões. O índice subiu no Centro-Oeste e no Sul, manteve-se estável no Sudeste e Nordeste e registrou queda no Norte
FONTE: CNI
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) por setor, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra os impactos da incerteza sobre a regularização das cadeias de suprimento na percepção do industrial. De acordo com a pesquisa, o indicador subiu em 14 setores, caiu em 13 e permaneceu neutra em dois. Apesar do contraste, o ICEI dos 29 setores ficou acima dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança, desta forma, a indústria como um todo segue confiante. De acordo com pesquisa com 2.251 empresas, sendo 893 pequeno porte, 815 médio porte e 543 de grande porte, entre 2 e 10 de maio.
As regiões do Brasil também tiveram resultados divergentes. O indicador avançou nas indústrias do Centro-Oeste e do Sul, manteve-se estável no Sudeste e Nordeste e despencou no Norte. Foram consultadas 2.251 empresas, sendo 893 de pequeno porte, 815 de médio porte e 543 de grande porte, entre 2 e 10 de maio.
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que o problema de insumos é generalizado, mas a incerteza e as preocupações são maiores alguns setores. A queda de confiança foi maior nos setores: Produtos de borracha (-8,7 pontos) e Produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (-6,6 pontos). As maiores altas ocorreram nos setores Biocombustíveis (+4,5 pontos) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+3,4 pontos).
“Esses resultados divergentes resultam da incerteza trazida pela invasão da Ucrânia pela Russia e as paralisações da produção na China. O ICEI de maio é uma clara demonstração da incerteza nos diferentes setores e regiões”, explica Marcelo Azevedo.