FONTE: EXAME ECONOMIA
Com isso, o juro básico visto para o término de 2021 subiu a 8,75%, de 8,25% do prognóstico anterior e taxa atual de 6,25%
Por Reuters
COPOM: a ata do último encontro abre possibilidade para mais um corte na Selic em dezembro / REUTERS/Adriano Machado (Adriano Machado/Reuters)
Instituições financeiras promoveram uma rodada de fortes revisões em estimativas para variáveis econômicas brasileiras, vendo inflação, juros e dólar mais altos e crescimento econômico mais fraco, mostrou a Boletim Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, com os departamentos econômicos agora também calculando alta de 1,25 ponto percentual da Selic nesta semana.
Com isso, os respondentes da pesquisa Focus ficam mais alinhados às expectativas para a decisão do Copom embutidas nos preços de contratos derivativos, que chegaram a projetar na semana passada elevação de 1,50 ponto percentual do juro na próxima quarta-feira.
Antes, tanto economistas quanto o mercado financeiro viam acréscimo de 1 ponto percentual da Selic, mas na semana passada esse cenário foi deixado para trás conforme a deterioração acentuada nos ativos financeiros após notícias de proposta de rompimento do teto de gastos ditou expressivo aumento nos prêmios de risco.
E de acordo com a sondagem do Banco Central divulgada nesta segunda-feira a previsão é de nova alta de 1,25 ponto percentual da Selic na reunião do Copom de dezembro.
Com isso, o juro básico visto para o término de 2021 subiu a 8,75%, de 8,25% do prognóstico anterior e taxa atual de 6,25%.
A mediana das previsões para a taxa Selic ao fim de 2022 pulou para 9,50% ao ano, de 8,75% na semana anterior.