FONTE: INFOMONEY
Ex-diretor de Compliance de multinacional cria Compliance Station®, que oferece mecanismos de integridade personalizados
Por MoneyLab
Nos últimos anos, a Lava-Jato dominou os noticiários do Brasil e reacendeu o debate sobre corrupção e ética no país, que assistiu à decadência de grandes corporações. Com prejuízos incontáveis e centenas de prisões, o assunto segue na pauta com outras operações e é um caminho sem volta para as empresas, independente do tamanho e área de atuação.
Para se ter uma ideia, a quarta edição da pesquisa Maturidade do Compliance no Brasil, produzida pela consultoria KPMG, apontou que 73% dos executivos seniores entrevistados concordam que a conformidade com normas éticas e legais é crucial para a estratégia das empresas. Na primeira edição do estudo, em 2015, apenas 58% faziam a mesma afirmação.
A demanda por compliance não para de crescer e isso não é novidade para Wagner Giovanini, que se tornou expert no assunto ainda no começo dos anos 2000, quando trabalhava em uma multinacional e viu emergir uma crise ética que abalou as estruturas dessa empresa.
O executivo foi o responsável por implantar o compliance da empresa no Brasil e teve que construir tudo do zero como diretor da área na companhia. Aliás, esse aprendizado o credenciou a publicar um manual de mais de 500 páginas sobre o assunto, o livro ‘Compliance – a Excelência na Prática’.
“Uma empresa com 160 anos, na época com 500 mil funcionários e faturamento anual de 100 bilhões de euros, enfrentou uma crise reputacional decorrente de denúncias de corrupção e teve seu negócio ameaçado. Imagine o que pode acontecer com uma companhia menor”, diz o executivo, ao MoneyLab.
Depois de quase três décadas na companhia e de levar o Brasil a ser premiado como referência global desta empresa em compliance, em um universo de quase 200 países, o executivo resolveu que era hora de ampliar sua atuação, fundando a Compliance Total.
Em seguida, criou a Compliance Station®, uma plataforma para que pequenas e médias empresas consigam se adequar com agilidade e economia a regras como as da Lei Anticorrupção, licitações, concorrências públicas e os códigos de conduta de seus parceiros.
“Meu propósito é tornar o compliance acessível a todos, por acreditar que esse é o caminho para uma sociedade mais justa. Afinal, quando você ensina o caminho certo nas empresas, ele é multiplicado por onde os colaboradores passam”, diz.
Como funciona a plataforma
Com a Compliance Station®, as pequenas e médias empresas conseguem entender e implementar todas as regras e processos exigidos para fechar negócios seguros com empresas públicas ou privadas.
A plataforma, que tem contrato mensal, funciona em módulos para que a pessoa designada possa realizar os processos no tempo desejado, seguindo as necessidades legais e éticas do seu segmento.
Para Wagner, que também atende empresas de grande porte como Petrobras e Telefônica, a Compliance Station® é a chance de democratizar o compliance. “É a oportunidade de ter a mesma governança de uma empresa de grande porte sem precisar fazer os investimentos altos para isso. um estagiário é mais dispendioso do que a plataforma”, diz.
Ele ressalta que o conceito de compliance ainda é desconhecido por muitos pequenos empresários, bem como os benefícios que podem ser alcançados. “Compliance não é apenas ‘cumprir a lei’, mas sim um mecanismo de integridade, um sistema de gestão composto por diversos elementos para proteger a empresa e as pessoas, de forma organizada”, afirma.
Na plataforma, as empresas conseguem adotar trilhas personalizadas de acordo com a área de atuação e a sua natureza. Tudo de forma intuitiva. “Cada companhia é guiada a encontrar seu ponto ótimo. A plataforma propõe os riscos e, de acordo com as respostas do usuário, gera um código de conduta e todos os demais elementos do Compliance adaptados à realidade específica”, explica o executivo.
Em sequência, a plataforma auxilia na implementação e na gestão do programa de compliance, com ferramentas que facilitam o dia a dia, fornecem orientações e documentações, além de um canal de comunicação para recebimento de manifestações sobre a ocorrência de irregularidades.
Wagner ressalta que a plataforma está apta para receber companhias de todos os segmentos. “Já temos clientes com 10 a 1.000 funcionários”, afirma.
Sem nenhum conhecimento sobre compliance e demais práticas, com a plataforma é possível, por exemplo, realizar uma palestra de formação. Ela entrega todo material de estudo necessário e a sequência de telas pronta, com um roteiro que inclui o texto e marcações para o momento de mudar o slide. O mesmo se passa com as comunicações regulares e demais atividades necessárias para um Compliance efetivo.
Entre os benefícios, o mais rápido a ser notado é o efeito inibidor. “Quando você coloca um canal de denúncia estruturado, já no primeiro mês há uma mudança significativa. Quem está fraudando interrompe a sua prática; o mesmo ocorre com quem está fazendo assédio, furtando ou cometendo deliberadamente irregularidades. O receio de ser pego já gera os primeiros resultados”, diz Wagner.
Com isso, há uma melhoria no ambiente de trabalho, que culmina em retenção e atração de talentos, além de aumentar o engajamento e a produtividade e reduzir gastos com despesas trabalhistas.
Proteção do lucro das empresas
A diminuição de gastos continua à medida que o mecanismo de integridade vai sendo gerado. Com as denúncias, é possível apurar fraudes, por exemplo. Para se ter uma ideia, a última edição do “Relatório das Nações – Estudo global” da consultoria americana ACFE (Associação de Examinadores Certificados de Fraudes, na sigla traduzida) reportou 2.504 ocorrências de problemas de compliance, em 125 países, significando perdas de ao menos US$ 3,6 bilhões.
Estima-se que o problema ético provoque prejuízo anual equivalente a 5% do faturamento das empresas. “Muitas vezes isso significa mais do que a margem de lucro de uma empresa. Ou seja, resolver esse problemas pode ser a diferença entre lucro e prejuízo”, diz Wagner.
Mais benefícios da plataforma
A contratação da plataforma também ajuda a garantir o desempenho do negócio. Afinal, empresas flagradas em ilicitude podem sofrer sanções que prejudicam a atuação no mercado, como por exemplo a proibição de contratar com a Administração Pública ou fazer captação de financiamentos públicos. Além disso, a reputação manchada pode dificultar a obtenção de novos negócios e até a sobrevivência.
Wagner afirma que a Compliance Station® auxilia também a evitar desperdícios, identificar riscos, sensibilizar os funcionários, atrair investidores e garantir um melhor posicionamento para a companhia no mercado. “Isso sem esquecer, claro, da questão da legislação. A pequena e média empresa passa a atuar em um patamar de grande companhia”, finaliza.
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